19.2.10

Janelas do olhar...



Das pessoas sei pouco.
Talvez nada saiba. Quem sabe?
Deixo os dias correr e observo.
Um olhar discreto,
Uma carícia no rosto...
Uma memória guardada em segredo...
Um passado, presente no silêncio.
Das palavras não ditas,
Crio imagens e caminhos,
Retorno silencioso até mim
Porto seguro da existência!
Não tenho segredos, (ou quase)
Nem palavras à janela...

Lobo
19Fev10