16.2.07

Volta e vira


Baila amor até mim,
Rodopia que a sala é nossa
E a orquestra não para de tocar
Para nós,
Hoje só para nós.
Um passo e mais um passo
Que o peito arfa
De rodopiar na paixão
Volta na volta
E volta a virar.
Dança que a sala é nossa
A noite cai em cristal
Num abraço forte
No rodopiar das ruas
Perdidas no tempo,
No tempo da dança
No escuro da noite
Que os passos seguem
Na sala da vida.
Dança rodopia e volta
A orquestra toca
No coreto vazio,
Um sonho na noite
Procurando a manha!

Lobo
16 fev 07

4 Comments:

At 12:51 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Com um poeta desses, eu me encontro sempre em pleno carnaval.

 
At 9:12 da tarde, Blogger Yashmeen said...

Tenho saudades desses coretos.


Abraços

 
At 12:12 da tarde, Blogger Lilith said...

Ao ler este poema, lembrei-me imediatamente duma letra de Jacques Brel:
"Une valse à trois temps
Qui s'offre encore le temps
Qui s'offre encore le temps
De s'offrir des détours
Du côté de l' amour
Comme c'est charmant
Une valse à quatre temps
C'est beaucoup moins dansant
C'est beaucoup moins dansant
Mais tout aussi charmant
Qu'une valse à trois temps
Une valse à quatre temps
Une valse à vingt ans
C'est beaucoup plus troublant
C'est beaucoup plus troublant
Mais beaucoup plus charmant
Qu'une valse à trois temps..."
Bjs

 
At 11:17 da tarde, Blogger Munita said...

A dança liberta o corpo e a alma...

É sempre bom ler-te.

Beijo

 

Enviar um comentário

<< Home