30.12.05

Pensar Contigo

É bom ter Amigos que nos ajudam a pensar.
São eles que nos ajudam a ver o caminho!
É com eles que fazemos a partilha da vida,
É com eles que somos melhores.
Para esses existe sempre um olhar
Um lugar no gosto, um espaço no coração!
Obrigado!

21.12.05

Estava escrito no Céu



Estava escrito no céu
Com uma Luz Azul
O nosso encontro!
Eu deambulava nas vagas
De uma Mulher Azul!
Na margem do rio
Nasceu uma Ribeira
Que fotografei para ti.
Estava escrito no Céu!

Nos campos sequiosos
A tua escrita floria.
As palavras tristes,
Os desencontros,
As paisagens do Amor
Um quarto em Amsterdão.
Estava escrito no Céu!

Serenamente fomos partilhando
As vagas, os mares, os segredos.
Depois da noite, um outro dia
Depois do tempo um outro tempo.
Em cada revelação, a descoberta…
O segredo para chegar aqui.
Estava escrito no céu!

Estrada fora
Quero rasgar caminhos
Na direcção do vento.
No destino da viagem
Procurar um sonho
Com tudo aquilo que sou.
E se estiveres por perto,
Com um sorriso vou-te dizer:
Estava escrito no Céu!

Lobo
19 Dez 05
22.30

16.12.05

Vou-me embora



Já não te amo.
Deixou de ter sentido estar aqui
O amor acabou. Já nada sinto por ti,
Tu nunca quiseste ver. Faz tempo.
Ainda não tinha tido coragem para te dizer.
Não tem mais sentido estar aqui
Percebes como isto é difícil de dizer?
Já não sinto o teu corpo encostado no meu.
As noites em que dormia
No conforto das tuas coxas,
O veludo do teu peito nas minhas costas,
Esse calor tão agradável desapareceu!
As noites em que gritava em silêncio
Quando o meu corpo vibrava ao imaginar
Os teus dedos aveludados procurando o amor.
Vou embora! Já não te amo!
Fomos nos perdendo.
O silêncio instalou-se nas tardes de paixão.
O amor da nossa existência,
Foi-se desvanecendo
Nos passeios de mão dada.
Como gostei de ti…
Quando olhavas para mim,
Quando inventavas o mundo.
Gostei de ti como de ninguém!
Fizeste-me voar no arco-íris
Ensinaste-me a ler a luz dos teus quadros
Guiaste os meus sentidos nos olhares,
No som dos teus discos,
Nas palavras dos livros que nunca li,
Os perfumes, os aromas…
Tudo existia em ti,
E foi-se perdendo, como um fio de vida
Que parte silenciosamente. Sem se dar conta…
Vou embora. Já não te amo.
Deixaste de ser a razão do meu sentir!
Vou ter saudades das manhãs em que lias para mim,
Enquanto eu me enroscava nas tuas pernas.
A tua mão procurava os meus seios
E as palavras saíam húmidas da tua boca…
Vou ter saudades da tua presença
Sempre menina. Tão forte e tão segura…
Não tenho outro amor!
Comigo, vou levar a tua presença
Por muito tempo ainda.
Os meus olhos vão procurar os teus
Sempre que olhar o Mar…
Vou me embora. Já não te amo.
Deixa-me olhar-te pela última vez.
Quero ficar com a recordação das noites de paixão
Quando os meus seios procuravam os teus
E cruzávamos as coxas com sofreguidão.
Quero levar a memória dos incêndios
Dos teus beijos, dos teus dedos dentro de mim
Desfazendo os sentidos em direcção ao céu
Vou embora, tenho que partir.
Já não te amo!

Lobo

16 Dezembro 05
00,40 Horas

13.12.05

Depois do tempo (ou mais uma luta…)


Parto guerreiro ferido
Nas espadas frias
No chão da minha existência,
E volto sempre guerreiro,
Só mais uma vez…
Só mais um tempo!

Cansado, corro os amanhãs
Esquecidos numa viagem.
Sem armaduras corro as ruas
Nesta minha cidade
Perdido no tempo…

Os olhos carregados de infinito
Procuram o mar
Entre partidas e chegadas.
Deixo o vento passar
Vou em frente sem destino
Quando sinto que o norte foge
Parto guerreiro ferido!

Lobo
27 Out 05

9.12.05

Na minha cidade



Um dia (uma noite…)

Os olhos procuraram a memória.
Os lábios, desenharam um sorriso
Com o tempo das palavras não ditas!
Os corpos fecharam-se no abraço
Enquanto o gosto voava,
Nos beijos dos segredos…
No tempo curto do gosto,
No muito não dito, para dizer,
Ainda bem que voltaste!

Lobo
01.23h
9/12/05

3.12.05

Caminhos da Solidão!